A Gestão e Governança de Dados segundo o DMBOK (2012):

“Gestão de Dados é a função na organização que cuida do planejamento, controle e entrega de ativos de dados e de informação. Esta função inclui: as disciplinas do desenvolvimento, execução e supervisão de planos, políticas, programas, projetos, processos, práticas, e procedimentos que controlam, protegem, distribuem e aperfeiçoam o valor dos ativos de dados e informações”. (DMBOK, 2012)

“E a Governança de Dados consiste no exercício de autoridade e controle (planejamento, monitoramento e execução) sobre o gerenciamento de ativos de dados”. (DMBOK, 2012)

O programa de Governança de Dados é fundamental para assegurar a origem (rastreabilidade através da linhagem de dados) e qualidade de dados, sem os quais se torna muito difícil uma empresa orientada a dados tomar uma decisão. Por isso é fácil encontrar as recomendações de diversos autores enfatizando o programa.

É um procedimento de tomada de decisões e responsabilidades para com os processos relacionados aos dados, baseando-se em políticas, normas e restrições. O foco de atuação [do programa] pode variar de organização para organização, mas para ser estruturada e eficiente é preciso que as organizações definam suas necessidades de gestão de dados, bem como os objetivos a serem atingidos, e a partir deste ponto, delimitem o escopo de atuação. (FERNANDES; ABREU, 2012).

Governança de Dados é uma jornada, e para isso existem frameworks que podem ajudar a empresa a criar suas primeiras diretrizes para a governança. E nisso, a Arquitetura de Dados é a base.

Trata-se de entender quais os requisitos do seu projeto de dados, ou seja, entender quais os dados que são necessários, de onde eles vêm e por onde terão de passar até chegar ao seu dashboard. É definir o caminho deste dado.

A Arquitetura de Dados é um conjunto integrado de artefatos de especificação utilizada para definir os requisitos de dados, orientar a integração e controle dos ativos de dados, e alinhar os investimentos de dados com a estratégia de negócios. É também um conjunto integrado de diagramas em diferentes níveis de abstração. A Arquitetura de Dados inclui nomes formais de dados, definições de dados abrangentes, estruturas de dados eficazes, regras precisas de integridade de dados e documentação de dados robusta (DMBOK, 2012).

Esse é o artigo inicial de uma série, onde descrevo cada um dos assuntos que impactam a Governança de Dados e destacando a importância da arquitetura.

Bergson Lopes Rêgo em seu Livro Gestão e Governança de Dados menciona sua visão de gestão de dados onde o alicerce é a Arquitetura de Dados e conforme a casa é construída até o seu telhado, temos a Governança.

Ou seja, fica claro que a Governança envolve vários fatores que são cruciais para a sua sustentação, e deve ser pensado a longo prazo, não existindo solução mágica.

E esta imagem resume bem a importância da Arquitetura de Dados, como a base necessária para a Governança de Dados eficiente.

arquitetura

Continuaremos no próximo post. Sugestões são sempre bem-vindas!

Fontes consultadas:

DAMA International, Guia para o corpo de conhecimento em gerenciamento de dados, 2012.

DATA Governance Glossary.

FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI – da estratégia à gestão dos processos e serviços. 3. ed. São Paulo: Brasport. 2012.

RÊGO, Bergson Lopes. Gestão e governança de dados: promovendo os dados como ativo de dados nas empresas. Rio de Janeiro: Brasport, 2013.


Este artigo foi produzido por uma das alunas da DSA, a Cristiane Massena, e compartilhado na timeline da Comunidade DSA em nosso portal. A Cris e outros alunos tiveram a iniciativa de produzir alguns resumos para ajudar aqueles que estão começando agora sua jornada e assim compartilhar conhecimento. Isso não é maravilhoso? Sim, nós da DSA também achamos. E por isso decidimos compartilhar em nosso Blog para ajudar também outras pessoas.

Cris, Parabéns e Obrigado!

 

Equipe DSA