Todo ser humano tem vontade de ser feliz, isso é indiscutível! Como alcançar esse objetivo é o maior questionamento, quando o assunto é a felicidade no mundo. Com o surgimento do Big Data, a esperança em relação a essa busca incessante vem se fortalecendo.

Em sociedades, somos geradores de dados em tempo integral. Nesse cenário, o Big Data trouxe a possibilidade de coletar vários tipos de informações, com velocidade e diversidade, organizá-las através de diferentes algoritmos e analisá-las com inúmeras metodologias estatísticas. Assim, é possível gerar análises cada vez mais relevantes e impressionantes.

Com processos dessa natureza, compreender a vida das pessoas e perceber como ajudá-las está ficando mais fácil. O campo da psicologia tem feito bom uso dessa tecnologia para traçar perfis e sugerir mudanças positivas na busca pela felicidade. Vejamos, na sequência, algumas situações que vêm sendo exploradas com o objetivo de tornar as pessoas mais felizes em nosso planeta.

 

Busca pela melhora da saúde

Os diversos dados de comportamento populacional, interações clínicas e hospitalares dos governos e, também, hábitos culturais identificados, têm hoje, através do Big Data, a capacidade de constituir previsões de doenças a serem tratadas com mais velocidade. Conhecer os hábitos de uma população é um caminho para apontar melhores maneiras de se prevenir enfermidades e, até mesmo, chegar à cura de algumas bem conhecidas, como o câncer, por exemplo.

Além de doenças propriamente ditas, o Big Data está presente na interação de equipamentos como raquetes de tênis e smartphones que, através de aplicativos e microchips, coletam dados durante a prática de atividades físicas. Com isso, é possível traçar determinados perfis para melhorar o desempenho, manter as pessoas motivadas e fazer um bom acompanhamento de alguns indicadores de saúde.

Empresas têm buscado, através da coleta de dados, maneiras de reduzir o stress de seus colaboradores e aumentar a produtividade. Um exemplo são os crachás inteligentes utilizados pelo Massachusetts Institute of Technology para monitorar o comportamento de funcionários durante o trabalho, gerando dados que possibilitam a adequação das atividades para melhorar a produtividade e a satisfação pessoal.

 

Construção de cidades mais inteligentes

As Cidades Inteligentes estão evoluindo, em diversas partes do mundo, com uma proposta única: tornar a vida das pessoas melhor!

Há algum tempo, o prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg, usou o Big Data para cruzar dados entre restaurantes sem coleta de óleo velho e canos de esgoto entupidos. O resultado foi o encontro de irregularidades em 95% desses empreendimentos. Também cruzou dados das idades dos prédios, renda média nos bairros e reclamações de vizinhos, encontrando risco de incêndio em 80% dos casos analisados. Com isso, Bloomberg conseguiu melhorar a qualidade do esgoto e reduzir o risco de incêndios na cidade, podendo esses fatores, facilmente, serem relacionados com a melhora da qualidade de vida da população.

Em Barcelona, também existem iniciativas que usam a força dos dados, algoritmos e análises estatísticas. Atualmente, a prefeitura da cidade consegue prever o aumento de visitantes, podendo, assim, aumentar a força policial com o objetivo de manter a ordem. Outra solução inteligente, adotada pela cidade, são as vagas de estacionamento monitoradas: através de um aplicativo, os motoristas conseguem buscar vagas e se antecipar no trânsito. Isso deixa os condutores mais felizes e gera novos dados sobre a movimentação dos veículos nesses espaços.

Singapura, na Ásia, também obteve avanços. Por lá, congestionamentos são monitorados através de sensores e GPS dos carros. Com isso, o governo consegue criar planos para melhorar o trânsito nas ruas, emitir avisos e prever situações críticas.

 

Aprimoramento de métodos para a educação

A educação, claro, não poderia ficar para trás nessa dinâmica. Como exemplo, existem projetos de ensino adaptativo, cujo objetivo é recriar todo tipo de material utilizado na educação tradicional em softwares online. Com isso, através de algoritmos de Big Data, o material didático teria a capacidade de se adaptar às necessidades dos alunos, proporcionando um aprendizado mais interessante e eficiente.

Como vimos, o Big Data já está presente no cotidiano e, com certeza, com o uso correto dessa tecnologia, teremos pessoas mais felizes em nosso mundo. Se você se interessou pelo assunto e quer entender como o profissional de estatística será protagonista nessa nova realidade, clique aqui e se informe melhor!

 

Este artigo foi elaborado pelo estatístico Eunylson Lopes, idealizador e fundador do projeto United Statisticians.

A United Statisticians é uma plataforma online que conecta consultores estatísticos, de todo o mundo, a clientes.

 

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